Gostava de saber como adormecem os "nossos" políticos, à noite, ou de madrugada, ou de manhã, ou de tarde, ou seja lá quando for que se deitam...pois adormecidos creio que o andam desde há muitos anos. A sério...gostava de saber se o peso das suas ações corresponde ao peso que deixa a marca na almofada ao outro dia quando acordam...porque deixam marca de cada vez que se levantam decisões no nosso país; pobre almofada, tão cedo não trocada ou lavada.
Em toda a minha inocência e "leiguice" nos assuntos de política, compreendo que governar um país seja um caso extremamente complicado e árduo, mesmo que este nosso país à beira-mar plantado seja apenas um retângulozinho no final (ou no início, dependendo da perspetiva de quem entra!) da Europa. Acredito que as suas mangas, das suas camisas Armani, e afins, seja arregaçadas nas duras reuniões e Consílios de pseudo-deuses menores, e algumas bagadas de suor desfaçam a máscara de serena descontração, semi-rosa, semi-laranja, semi-indefinida.
Lamento imenso que os nossos políticos, por sua vez, também se lamentem dos seus magros ordenados, porque como o exemplo vem de cima, nós que também sofremos do mesmo mal ("ligeiramente" agravado umas centenas de vezes "para baixo"), acabamos por ter que nos lamentar e esta "pescadinha de rabo na boca" não termina a não ser com o rótulo de pieguices.
O nosso país passa a imagem de lenço (não dos namorados, que está aí quase a bater à porta no seu dia altamente americanizado) de assoar e de limpar as eternas lágrimas à custa do esforço de apertar o cinto.
Compreendo que os Bancos tenham de ser auxiliados, em termos de verbas financeiras, pois são eles que guardam os nossos parcos haveres e, supostamente, por sua vez, auxiliam os que mais precisam em horas de aperto, qual Robin dos Bosques engravatado. Compreendo que existam imensas instituições e fundações com o eterno apoio do Estado (Estado esse que reconhece não saber, na verdade, a totalidade dessas mesmas fundações para quem dá dinheiros públicos...entenda-se...o nosso!) pois cheia de boa vontade está o ser humano na defesa das suas causas, nem que seja a da piscina maior na vivenda, a frota de carros novo marca "xpto" e "job`s for the boys".
Sofro imenso com o sofrimento com que este governo se auto-promove no seu pedido de ajuda ao povo que já não tem mais nada para oferecer, para além do suor das suas camisas compradas, provavelmente, nas feiras aos fins-de-semana (enquanto ainda existirem fins-de-semana para comprar camisas e outros acessórios).
Os nossos administradores são um exemplo de ingenuidade perante outros assistentes do governo de outros países europeus que mandam os sem-abrigo ficarem em casa. Nós ainda temos, de facto, as casas, mas as tabuletas de "Vende-se" e "Aluga-se" prolifera, por todo o lado, a olhos vistos, de cada vez que se põe o nariz fora de casa, enfrentando o frio siberiano que parece congelar tudo, até o nosso poder de lucidez das coisas.
Pode haver quem pense que eu estou a ser irónica com estas minhas palavras (moi?!)...mas a verdade, é que amanhã vou estar em Lisboa na manifestação para dar voz ao grito do povo.
Em toda a minha inocência e "leiguice" nos assuntos de política, compreendo que governar um país seja um caso extremamente complicado e árduo, mesmo que este nosso país à beira-mar plantado seja apenas um retângulozinho no final (ou no início, dependendo da perspetiva de quem entra!) da Europa. Acredito que as suas mangas, das suas camisas Armani, e afins, seja arregaçadas nas duras reuniões e Consílios de pseudo-deuses menores, e algumas bagadas de suor desfaçam a máscara de serena descontração, semi-rosa, semi-laranja, semi-indefinida.
Lamento imenso que os nossos políticos, por sua vez, também se lamentem dos seus magros ordenados, porque como o exemplo vem de cima, nós que também sofremos do mesmo mal ("ligeiramente" agravado umas centenas de vezes "para baixo"), acabamos por ter que nos lamentar e esta "pescadinha de rabo na boca" não termina a não ser com o rótulo de pieguices.
O nosso país passa a imagem de lenço (não dos namorados, que está aí quase a bater à porta no seu dia altamente americanizado) de assoar e de limpar as eternas lágrimas à custa do esforço de apertar o cinto.
Compreendo que os Bancos tenham de ser auxiliados, em termos de verbas financeiras, pois são eles que guardam os nossos parcos haveres e, supostamente, por sua vez, auxiliam os que mais precisam em horas de aperto, qual Robin dos Bosques engravatado. Compreendo que existam imensas instituições e fundações com o eterno apoio do Estado (Estado esse que reconhece não saber, na verdade, a totalidade dessas mesmas fundações para quem dá dinheiros públicos...entenda-se...o nosso!) pois cheia de boa vontade está o ser humano na defesa das suas causas, nem que seja a da piscina maior na vivenda, a frota de carros novo marca "xpto" e "job`s for the boys".
Sofro imenso com o sofrimento com que este governo se auto-promove no seu pedido de ajuda ao povo que já não tem mais nada para oferecer, para além do suor das suas camisas compradas, provavelmente, nas feiras aos fins-de-semana (enquanto ainda existirem fins-de-semana para comprar camisas e outros acessórios).
Os nossos administradores são um exemplo de ingenuidade perante outros assistentes do governo de outros países europeus que mandam os sem-abrigo ficarem em casa. Nós ainda temos, de facto, as casas, mas as tabuletas de "Vende-se" e "Aluga-se" prolifera, por todo o lado, a olhos vistos, de cada vez que se põe o nariz fora de casa, enfrentando o frio siberiano que parece congelar tudo, até o nosso poder de lucidez das coisas.
Pode haver quem pense que eu estou a ser irónica com estas minhas palavras (moi?!)...mas a verdade, é que amanhã vou estar em Lisboa na manifestação para dar voz ao grito do povo.