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domingo, 21 de julho de 2013

Não vemos, não sentimos, não queremos ou só queremos, não pensamos, desejamos, outras vezes sentimos, escadas abaixo do alto da alma que se encosta no segundo andar de um corpo já por si em queda permanente.
Não compreendemos, não aceitamos, não renovamos, matamos, outras vezes ressuscitamos, coração aberto e alado fora desse corpo que já caiu entretanto.
Ninguém vê, ninguém aceita, ninguém compreende. Átomo contra átomo apenas. Caos depois da ordem. Colisão após colisão. Acasos da vida. Escadas acima e escadas abaixo. Corpos caídos do alto da alma. E há alguém que pensa que deus vê. Há alguém que pensa que deus tem olhos, tem boca, tem palavras, tem emoções, tem dedo castigador. 
Eu penso que os olhos são nossos, a boca é nossa, as palavras são nossas, as emoções são nossas e o dedo que se aponta também é nosso.
Somos o carrossel que parte do final no eterno retorno de um indivíduo que quer acreditar em alguma coisa para fugir da sua culpa.

1 comentário:

Kátia disse...

Se temos culpa ou quando nos sentimos culpados por algo,eu penso que se há como pedir perdão devemos fazê-lo e caso não haja devemos nos perdoar também por isto.Fazer ou não fazer algo não deve ser um peso a mais a ser carregado.Senão,o corpo sente,a alma grita e aí detona uma série de mecanismos que trarão ainda mais tristeza e afins. :-/