Existe o TODO dentro de apenas um instante
Existe o cansaço de uma vida inteira no gesto de se acender a luz que ilumina todo o recanto do coração.
Seja assim:
Que se EXISTA.
And SEIZE THE DAY!
(music of MAX TAYLOR, from B.S. O. PARIS)
(music of MAX TAYLOR, from B.S. O. PARIS)
A estrutura deste povoado é ordenada por um enorme eixo Norte/ Sul, atravessado por diferentes eixos perpendiculares. Com delimitaçãos de arruamentos lajeados e muros rectangulares, encontramos as casas circulares (com ou sem vestíbulo) e rectangulares. Uma das unidades domésticas encontra-se reconstruída, de modo a dar a compreender melhor ao visitante, como se organizavam estas casas.
Perto do marco geodésico, no ponto mais elevado, subsistem os alicerces de uma capela medieval (dedicada a São Romão) assim como uma necrópole em seu redor.
Existe um balneário castrejo (que desta vez não vimos), localizado fora da área urbana e junto a uma pequena nascente da qual ainda brota água. É de cortar a respiração a visita desta citânia...praticamente sente-se o que foi o dia-a-dia daquele povoado.
E este foi só o primeiro dia!
Texto de Taliesin e Su
(Para ti, meu Taliesin, e para este dia, que será sempre especial...)
...enquanto morrem os rios e as lágrimas, e as montanhas e as mãos, e as árvores e os dedos, e os céus e os corpos o tempo pede emprestado a um deus de qualquer tamanho o poder de compra das nossas almas...
...enquanto o fim começa a nascer eu distraio-me com os fios que fogem de mim mesma na constante procura de evolução de qualquer espécie...talvez a minha...
(com as belíssimas imagens de Elton Fernandes)
"- Estou habituado a tantas coisas...Ao frio, ao calor, à penúria, à abundância, à chuva e ao deserto, à amizade e ao ódio. E à vida e à morte, também. É que , vê bem, a chuva jamais te parecerá tão bela do que após teres sido atormentado pelo sol do deserto semanas a fio. E o mesmo se aplica a tudo o resto.
- O amor e a amizade jamais nos serão tão inestimáveis do que após termos sentido o ódio, sim, é verdade. Mas a vida? Para a vivermos em pleno não precisamos de conhecer a morte.
- Desilude-te. Trazemos a morte em nós desde que nascemos e sabemo-lo bem. A vida não é senão um empréstimo transitório. É a morte que no-lo concede, mas ela é uma usurária cruel e implacável. Faz-se sempre reembolsar. E é isso que torna a vida tão preciosa. A nossa e a dos outros. Espanto-me sempre que possamos pois exterminá-la ou martirizá-la tão frequentemente e com tanta facilidade - recompõs-se e declarou num tom já mais ligeiro: - Paremos com esta conversa, meu rapaz. Estamos a ficar bem sombrios..."
(in O SANGUE DIVINO, volume III, de Andrea H. Japp, da trilogia: Dama Sem Terra)
Terminei o terceiro volume desta excelente trilogia de mais um romance histórico. Passa-se no início do século XIV a apresenta-se uma França dilacerada por lutas de poder que opõem o rei, a Igreja e a Ordem dos Templários. No meio desse jogo, encontra-se Agnès de Souarcy, uma jovem viúva, e Clément, a criança prodígio. Ambos essência indispensável na resolução das grandes decisões que afectarão o reino e os caminhos da cristandade, e dos mistérios dos assassinatos ocorridos na abadia feminina dos Clairets. A par da intriga desta narrativa, vamos ficando a conhecer os ditos usos e costumes da época, os pratos descritos ao pormenor que faziam parte dos banquetes da corte, os trajes e seus pormenores...entre outras tantas coisas fascinantes pertencentes a este século.
A não perder...assim como é, a não perder, este fantástico tema dos Dead Can Dance: Saltarello, com a apresentação das obras de Norbert Judt:
...o que é que acontece?!...
NADA
EIS A LISTA DE LIVROS DA ANA:
Filho de Ninguém, de Michael Seed;
Convite para a Morte, de Agatha Christie;
Queimada Viva, de Souad;
Mutilada, de Kitabu;
Pianista, de Wladyslaw Szpilman;
(É verdade, amiga, o teu marcador para o Shade seguiu. Tiveste notícias dele?!)
OBRIGADO A TODOS PELA PARTICIPAÇÃO! Venham mais trocas!