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sexta-feira, 22 de maio de 2009
FORA DA PRATELEIRA: Orlando, de Virgínia Woolf
domingo, 17 de maio de 2009
HOW I WISH...
sábado, 16 de maio de 2009
FORA DA PRATELEIRA: dois "gigantes" de Ken Follett
Paralelamente às trajectórias de Caris, Merthin, Ralph e Gwenda, entramos na história da pequena, mas promissora, vila do interior da Inglaterra, onde a lei é determinada pela Igreja, que interfere em todas as actividades, não importando se elas tenham um carácter espiritual ou comercial. Tudo é supervisionado pelo padre prior nesta terra medieval, povoada por reis e cavaleiros, servos e senhores.
Ao longo da história, o escritor menciona antigos moradores, protagonistas de Os Pilares da Terra (primeiro volume).
Diz-se que Os Pilares da Terra vai ter adaptação para uma série de televisão pela produtora do director Ridley Scott (Gladiador), com previsão de estreia em 2009. Fico a aguardar que tal suceda e apareça por cá! :)
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Låt den rätte komma in (Let The Right One In)
A excelente fotografia deixa-nos testemunhar um ambiente propício para uma história sobre vampirismo: o frio, a noite, gelo, espaços fechados e escuros, a própria geometria da construção nórdica transmite-nos um conceito de imagem absolutamente esmagador. O que há muito tempo não sentíamos ao observar um filme.
Esta é a história de Oskar, um rapaz de doze anos, que colecciona recortes sobre assassinatos e mortes misteriosas, como forma de vingança interior perante o facto de ser vítima de bullying na escola, e filho de pais separados que não lhe dão a devida atenção.
Este rapaz é atraído por uma rapariga, também com doze anos, que surge inesperadamente por diversas vezes, testemunhando as metamorfoses de solidão de Oskar. A amizade que surge entre ambos, rapidamente se transforma num amor inocente que ultrapassa a diferença de raças. Sim, porque Eli é mais do que uma simples rapariga, é uma vampira: com duzentos anos de idade, mas num corpo de menina.
Conforme o filme vai avançando é extremamente difícil não ficarmos deslumbrados com a beleza poética de muitas cenas que permanecem na nossa memória por muito tempo; podemos enumerá-las mas, de facto, é aconselhável verem pelos vossos próprios olhos.
Este filme é baseado num livro do escritor Sueco John Ajvide Lindqvist, sendo o realizador Tomas Alfredson, também da mesma nacionalidade, o que prova mais uma vez que o cinema Europeu bate aos pontos a falta de originalidade e talento do cinema Norte- Americano. Na calha, está uma versão americanizada deste filme, provavelmente, repleto de efeitos especiais em vez da poesia visual e narrativa desta película de origem Sueca.
Este é um filme a ver, principalmente a níveis estéticos.