





Esta é a história de Oskar, um rapaz de doze anos, que colecciona recortes sobre assassinatos e mortes misteriosas, como forma de vingança interior perante o facto de ser vítima de bullying na escola, e filho de pais separados que não lhe dão a devida atenção.
Este rapaz é atraído por uma rapariga, também com doze anos, que surge inesperadamente por diversas vezes, testemunhando as metamorfoses de solidão de Oskar. A amizade que surge entre ambos, rapidamente se transforma num amor inocente que ultrapassa a diferença de raças. Sim, porque Eli é mais do que uma simples rapariga, é uma vampira: com duzentos anos de idade, mas num corpo de menina.
Conforme o filme vai avançando é extremamente difícil não ficarmos deslumbrados com a beleza poética de muitas cenas que permanecem na nossa memória por muito tempo; podemos enumerá-las mas, de facto, é aconselhável verem pelos vossos próprios olhos.
Este filme é baseado num livro do escritor Sueco John Ajvide Lindqvist, sendo o realizador Tomas Alfredson, também da mesma nacionalidade, o que prova mais uma vez que o cinema Europeu bate aos pontos a falta de originalidade e talento do cinema Norte- Americano. Na calha, está uma versão americanizada deste filme, provavelmente, repleto de efeitos especiais em vez da poesia visual e narrativa desta película de origem Sueca.
Este é um filme a ver, principalmente a níveis estéticos.