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domingo, 3 de janeiro de 2010

Esta capa de Inverno que me cobre deixa-me estéril de palavras redentoras sobre o que supostamente vive dentro de mim. Ou nos outros. Mesmo que a capa dos outros não seja capa, apenas o corpo. E como não me alimento do corpo procuro o sangue. De tal modo que me faça renascer a alma em cada uma das palavras, sem que seja necessário esconder-me do dia, vestindo-me apenas da noite. Sem que tenha de pendurar a alma cansada e gasta de palavras no céu da noite...de cada vez que olhar lá para cima, entre tanta escuridão...não a encontro. Mas é lá que moram as estrelas, eu sei. E é por isso que repito esse gesto exausto, todos os dias e todas as noites...mesmo sem palavras...

5 comentários:

Letra a Letra, Passo a Passo disse...

Boa semana!
Bom regresso ao activo!

Å®t Øf £övë disse...

Su,
Esta capa de Inverno acaba por nos afectar a todos nós, quer seja com roupa, sem ela, ou apenas de corpo nu.
Gostei das tuas palavras que me pareceram bem fortes e determinadas.
Bjs.

Teté disse...

Um bocadinho tétrico-vampiresco, não? Até na música parece que se geme mais do que se canta... ;)

Enfim, gostos não se discutem...

Beijocas, Suzinha!

Matchbox32 disse...

Grandes imagens e grande som... como sempre! ;-)

Beijinhos

zejustino disse...

Belo, criativo e sensual. Soube de seu blog ao passar por um quarto de fadas criativamente desarrumado mas iniciando um novo ano com os olhos de Elsa, o coração de Aragon e a voz de Jean Ferrat.

Ousei tornar-me seu seguidor.

Abraços.