...havia um viajante que caminhava só à beira da estrada, no limite entre o passeio e o concreto, entre a loucura e a razão...de rosto virado para baixo, caminhava e só parava para apanhar as pedras que encontrava na linha do seu caminho...o saco que transportava pesava mais do que todos os seus pensamentos e as dores atrozes que lhe curvavam a coluna deixavam a sua angústia de rastos...um dia, quando deixou de olhar para o chão saiu da beira da estrada parou no passeio caíram-lhe as pedras no chão e as suas pernas tornaram-se raízes enquanto o seu pensamento floresceu...tinha descoberto o sol...
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