Dentro de uma caixa de papelão existia um vácuo enorme que não esperava ser preenchido por nada. Nada havia que o preenchesse. Mesmo que a caixa se revestisse do papel mais bonito entre todos, e dos laços mais fulgurantes, continuaria vazia à partida.
É que o "nada" nunca se consegue preencher de qualquer coisa, porém tem a fantástica habilidade de se disfarçar com qualquer roupagem.
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