No segundo dia fomos até Santa Luzia, em Viana do Castelo…não pela igreja em si mas pelo que se esconde por “detrás” dela: a citânia de Santa Luzia. Existe um centro de interpretação para acolher os visitantes. Só parte desta citânia está escavada…mas a maior parte dela foi destruída para dar lugar à Igreja de Santa Luzia e a sua homónima pousada. Admite-se que esta citânia foi ocupada desde a Primeira Idade do Ferro, continuando habitada no período romano. Encontram-se ainda vestígios de lareiras e de alguns bebedouros juntos às poucas casas restauradas. O passeio pelo castro é feito através de uma passadeira metálica, que apesar de servir o propósito de ajudar na conservação do local arqueológico, retira a maior parte da beleza histórica do recinto. Mas nada a apontar aos outros visitantes desta citânia!
Partimos, de seguida para o próximo destino: Cividade de Âncora, no limite entre os concelhos de Viana do Castelo e Caminha. Há boas indicações até chegarmos ao Lugar da Laje, contudo no próprio sítio em si, o pouco que há é extremamente confuso e andámos às voltas sem conseguir localizar o sítio. Por sorte, lá encontramos a rua com o nome de cividade e começamos a subida ao monte. Também não foi fácil este caminho. E não falo só em questões de topografia. Não existem indicações e perante alguns cruzamentos deixávamos o instinto decidir por nós. É de referir que é uma caminhada feita por trilhos que nos conduzem a ambientes mágicos de fantasia e de pensamentos etéreos, contudo é de lamentar alguns locais extremamente sujos, nitidamente depósitos de lixo. Esta cividade encontra-se quase em estado virgem, em termos de escavações, completamente dominada pela vegetação e arvoredo circundante. Tem apenas uma casa de conselho e mais umas duas ou três casas, por entre os tramos das muralhas, assim como lajeados de granito e condutas de água. Encontrámos, também, a fonte de mergulho e o forno de cozer pão. Foi um local povoado desde os séculos VI/ VII a.c. até à fase inicial do período romano.
De volta à estrada, passando pelo rio Coura encontramos alguns pontos de paragem extremamente belos como este:
Chegámos, a seguir, ao Castro de Cossourado, no Forte da Cidade, freguesia do Cossourado (perto de Paredes de Coura). No topo do monte podemos observar duas reconstruções habitacionais (uma redonda e outra rectangular), e à sua volta as escavações organizadas de mais umas quantas casas de tamanho e planta irregulares. Também aqui encontramos uma Casa do Conselho, duas linhas defensivas e outra mais escondida a Oeste. A ocupação deste povoado terá ocorrido entre os séculos V e II a.c., não havendo vestígios de ocupação romana, a não ser, posteriormente, a construção de umas das principais vias romanas que ligava Bracara Augusta (Braga) a Lucus Augusti (Lugo), na base do Monte do Cossourado. Um local mais cuidado, em termos de apresentação, com bastantes placas informativas, e com nítidos vestígios de desflorestação de modo a dar mais visibilidade a este local. Ainda apanhamos umas pinhas para ajudar na nossa lareira quando chegássemos a casa! É que de dia está calor…mas a noite em Lugar da Prova (Arcos de Valdevez, mesmo em frente a Ponte da Barca) ainda é fria!
Partimos, de seguida para o próximo destino: Cividade de Âncora, no limite entre os concelhos de Viana do Castelo e Caminha. Há boas indicações até chegarmos ao Lugar da Laje, contudo no próprio sítio em si, o pouco que há é extremamente confuso e andámos às voltas sem conseguir localizar o sítio. Por sorte, lá encontramos a rua com o nome de cividade e começamos a subida ao monte. Também não foi fácil este caminho. E não falo só em questões de topografia. Não existem indicações e perante alguns cruzamentos deixávamos o instinto decidir por nós. É de referir que é uma caminhada feita por trilhos que nos conduzem a ambientes mágicos de fantasia e de pensamentos etéreos, contudo é de lamentar alguns locais extremamente sujos, nitidamente depósitos de lixo. Esta cividade encontra-se quase em estado virgem, em termos de escavações, completamente dominada pela vegetação e arvoredo circundante. Tem apenas uma casa de conselho e mais umas duas ou três casas, por entre os tramos das muralhas, assim como lajeados de granito e condutas de água. Encontrámos, também, a fonte de mergulho e o forno de cozer pão. Foi um local povoado desde os séculos VI/ VII a.c. até à fase inicial do período romano.
De volta à estrada, passando pelo rio Coura encontramos alguns pontos de paragem extremamente belos como este:
Chegámos, a seguir, ao Castro de Cossourado, no Forte da Cidade, freguesia do Cossourado (perto de Paredes de Coura). No topo do monte podemos observar duas reconstruções habitacionais (uma redonda e outra rectangular), e à sua volta as escavações organizadas de mais umas quantas casas de tamanho e planta irregulares. Também aqui encontramos uma Casa do Conselho, duas linhas defensivas e outra mais escondida a Oeste. A ocupação deste povoado terá ocorrido entre os séculos V e II a.c., não havendo vestígios de ocupação romana, a não ser, posteriormente, a construção de umas das principais vias romanas que ligava Bracara Augusta (Braga) a Lucus Augusti (Lugo), na base do Monte do Cossourado. Um local mais cuidado, em termos de apresentação, com bastantes placas informativas, e com nítidos vestígios de desflorestação de modo a dar mais visibilidade a este local. Ainda apanhamos umas pinhas para ajudar na nossa lareira quando chegássemos a casa! É que de dia está calor…mas a noite em Lugar da Prova (Arcos de Valdevez, mesmo em frente a Ponte da Barca) ainda é fria!