DEPECHE MODE:
Depeche Mode foi a concretização de um sonho de adolescente. A minha história de tentativas falhadas de assistir aos seus concertos data do 11 de Julho de 1993: sem autorização parental! Depois, a 28 de Julho de 2006, já com os bilhetes nas mãos, o concerto foi anulado! OK... este ano, de novo 11 de Julho...no Porto...bilhetes nas mãos, hotel marcado e pago, e mais uma vez concerto anulado! É sina tentar ver Depeche Mode em Julho!!
Foi no sábado passado, a 14 de Novembro, no Pavilhão Atlântico, que finalmente concretizei esse sonho! Só quando os vi entrar no palco é que fiquei 100% descansada de que era desta que assistiria a um concerto dos DM. E que poderei eu dizer?! Foi tudo e mais alguma coisa do que eu esperava: fantástico, temas poderosos que remexeram com os sentimentos do público, com nostalgias e memórias avivadas ao som de sonoridades dos anos 80 e anos 90, e que ganharam novos fãs ao som das novas músicas. David Gahan esteve irreverente e interactivo com o público português. Martin Gore, nos seus solos musicais, fez o que queria do público, comandando a uníssona voz deste, com as suas mãos e também com a sua voz. Saí daquele concerto com vontade de ver mais...de sentir mais...era como se estivesse a experienciar aquela sensação única de "quem estava em casa"! Melhor definição: SPECHLESS!
...2ºMOMENTO... MASSIVE ATTACK:Depeche Mode foi a concretização de um sonho de adolescente. A minha história de tentativas falhadas de assistir aos seus concertos data do 11 de Julho de 1993: sem autorização parental! Depois, a 28 de Julho de 2006, já com os bilhetes nas mãos, o concerto foi anulado! OK... este ano, de novo 11 de Julho...no Porto...bilhetes nas mãos, hotel marcado e pago, e mais uma vez concerto anulado! É sina tentar ver Depeche Mode em Julho!!
Foi no sábado passado, a 14 de Novembro, no Pavilhão Atlântico, que finalmente concretizei esse sonho! Só quando os vi entrar no palco é que fiquei 100% descansada de que era desta que assistiria a um concerto dos DM. E que poderei eu dizer?! Foi tudo e mais alguma coisa do que eu esperava: fantástico, temas poderosos que remexeram com os sentimentos do público, com nostalgias e memórias avivadas ao som de sonoridades dos anos 80 e anos 90, e que ganharam novos fãs ao som das novas músicas. David Gahan esteve irreverente e interactivo com o público português. Martin Gore, nos seus solos musicais, fez o que queria do público, comandando a uníssona voz deste, com as suas mãos e também com a sua voz. Saí daquele concerto com vontade de ver mais...de sentir mais...era como se estivesse a experienciar aquela sensação única de "quem estava em casa"! Melhor definição: SPECHLESS!
Saí há um par de horas do concerto, no Campo Pequeno, com aquela mesma sensação do concerto de há dois anos: "isto foi muito à frente"!Não sei ao certo quantos temas novos foram divulgados mas talvez uns oito(seis durante o concerto e dois no encore!). Portanto, houve uma forte apresentação do álbum novo....apresentação essa que me fez ficar fã destes novos temas...Um deles, "Marakesh" (tocado no encore), é fabuloso: desperta um turbilhão de emoções, de deixar sem fôlego. Aliás, uma das características dos concertos dos Massive é mesmo esta: os sons que nós escutamos nos álbuns são fortemente ampliados ao vivo, adoptando nuances extravagantes e alucinadas...como se a música criada por estes génios ganhasse uma nova roupagem, umas novas asas e se libertasse a um extremo poderoso, inalcansável pelas limitações dos álbuns gravados. Acho que se Fernando Pessoa fosse vivo seria fã nº1 dos Massive Attack!!
Apesar de ter sido no Campo Pequeno, o novo tema "Splitting the Atom", não apresentou as imagens chocantes do vídeo original com cenas de touradas. O vídeo wall por detrás destes músicos passou frases de estatísticas de gastos supérfluos de altos políticos europeus; citações de poetas, filósofos e escritores; notícias da sociedade portuguesa...a crítica estava lá: sociedade actual = TOO MUCH of everything! O consumismo exarcebado em jeito de crítica.
É de referir a primeira parte realizada por Martina Topley-Bird e o seu músico "Ninja": uma dupla incrível, perfeita para esta "viagem musical iniciática"...nos sonoros confins experimentalistas da fuga à realidade.Martina após o concerto, numa sessão de autógrafos
Sem palavras...parece que não chegam para transmitir tudo! Mas... queremos mais!!
Por agora...até aos EDITORS, no dia 10 de Dezembro, de novo Campo Pequeno!
Sem palavras...parece que não chegam para transmitir tudo! Mas... queremos mais!!
Por agora...até aos EDITORS, no dia 10 de Dezembro, de novo Campo Pequeno!
2 comentários:
Xi, Su, que entusiasmo tão grande, tão bom!
Primeiro é sempre bom realizar um sonho adiado! (a minha irmã também teve uma proibição parental dessas, num concerto dos Genesis, que só conseguiu ver ao vivo uns 20 anos depois ou mais) Mas a bem dizer a sensação deve ser fantástica... :D
Mesmo não sendo dada a concertos, essa crítica social (mundial) dos MA parece-me fazer todo o sentido nos dias que correm!
Beijocas e tem um grande dia, com essas boas lembranças musicais!
Minha amiga querida... como deves calcular daria TUDO para ter podido estar também nestes concertos, sobretudo se pudesse ter a tua companhia também! Mas uma concentração destas no mês de Novembro... por mais mealhiero que eu fizesse de subsídios de férias de Natal de das outras férias tudo junto, seria impossível eu conseguir organizar-me de forma a estar em Lisboa todos os fins de semana durante um mês... é que chegou a haver fins de semana em que haviam dois concertos que eu gostava de ver... :( Está-se muuuito bem no interior, mas a maltinha podia dar um jeitinho... do fim do ano até aos festivais de verão, tirando os Arctic Monkeys, ainda não vi nada que se aproveitasse... :( Caramba... Tinha adorado ir ver os Depeche Mode contigo, amiga!! Beijos enormes!!
Enviar um comentário