Á imagens que não necessitam de texto. Venho agradecer a sua visita ao meu "Grito". Voltarei com mais atenção a esta sua teia que capta muitos amigos comuns... Beijo.
AI! Isto é um desafio??? Então cá vai... (eh, eh, eh, eu avisei...) Era uma vez uma miúda que se penteava um bocado mal. Nesse dia, ela saiu de casa, mas teve de levar o seu guarda-chuva branco e vermelho, porque ela ia visitar um museu onde estava a chover. Nesse museu estava sempre a chover, de tal forma que as gotas da chuva até já estavam marcadas no papel de parede. Então, ela entrou no museu e ficou deliciada com um quadro que representava o céu e o mar, onde andava um barquinho de papel a flutuar pelas águas fora. Mas nesse museu andava lá uma outra miúda que era mesmo muito má e quando a primeira miúda estava a olhar de boca aberta para o quadro, a outra foi e pregou-lhe um grande susto e ela mandou um berro que partiu o vidro todo do quadro e depois tudo o que estava lá dentro veio cá para fora... a outra fugiu, e depois a miúda que se penteava um bocado mal ficou assim com um ar de quem está... de resaca!! Eh, eh, eh!! Olha, foi o que se arranjou assim à pressa... posso pedir-te a imagem emprestada para produzir assim um texto assim mais para o filosófico num dos meus 123456 mil blogues? ;-) Beijokas!!
Poderei construir para mim um quadro colorido, em tons alegres, que me transportem para o imenso mar, que me "ouve",tranquiliza-me e leva-me as mágoas em cada onda....E deixo-me levar...
O Mar imenso de solidão que me invade o peito… Os torvelinhos de pó das cinzas que cai da minha mão… O Guarda-Chuva que se equilibra numa outra… As nuvens que se bailam pelo céu, nas alturas… Os farrapos vermelhos que visto, para colorir a minha pele esbranquiçada… O barco de papel que aguarda que uma onda gigantesca se suavize para o fazer flutuar e navegar, Num rumo sem direcção certa… Os tons azuis e acinzentados que se escorrem como lágrimas na parede, As riscas verticais aprumadinhas em volta do Quadro Perfeito dos meus Sentires!!!
Eu tive um sonho... Um sonho onde encontrei um quarto forrado em papel azul. Em papel azul e com lágrimas de mim... Fiz dele o meu quarto. E nele coloquei uma enorme moldura. Uma moldura que traria até mim o mar. O azul mar. E então ouviria o som do mar, enquanto os barcos de papel transportariam os meus sonhos para o alto mar! Para lá do horizonte, onde o Céu se junta ao mar. E no meu quarto tudo era tão mais azul!
"Quando invadiste o meu mundo, nada nele era água, nada nele era azul. Quando invadiste o meu reino, todas as cores se transformaram num só tom que mantiveram, até ao dia em que esse reino decidiste abandonar. Lágrima, chuva, onda e maré e eu viajante, sem ponta de fé, em pequeno e frágil barco de papel, tantas vezes construído por minhas mãos e lançado em oceanos profundos, decorado com todos os sonhos, que hoje se revelaram inúteis e vãos."
sam; matchbox31; lenita; sandra daniela; op. louca; tons de azul e carmen zita; gerlane: Obrigado pelos vossos fantásticos textos. Tão genuínos e diversos; tão únicos quanto pessoais...de certeza de que esta imagem só pode estar cada vez mais rica e mais completa. Avalanches inteiras de palavras plenas formam o seu oceano interminável. ESPECTACULAR! ;)))
efneto e zezinho: De facto, tal como existem palavras que não necessitam de vestir uma imagem...há imagens que valem não sei quantas palavras! E as nossas tanto ficam bem vestindo-as como não...basta existirem, mesmo que olhando, têm razão! ;) Beijinhos.
teté: Em jeito de compassso de espera e de curiosidade, vou ficar então à espera. Beijinhos grandes.
tonsdeazul: De facto, as palavras dela estão admiráveis! ;) Beijinhos.
lenita: leva a imagem à vontade! É mesmo da net...mas se fosse minha a resposta seria igual! mas a única coisa que peço em troca é que me avises quando escreveres o tal texto num dos imensos e talentosos blogs que tens! ;)) beijinho grande.
Cada pequeno Olá, cada pequeno sorriso, cada pequena ajuda é capaz de salvar um coração magoado. Há um milagre chamado Amizade. Você não sabe como ela aconteceu ou quando começou, mas você sabe a alegria que ela traz e percebe que a Amizade é um dos dons mais preciosos que Deus nos concedeu. Amigos são jóias preciosas, realmente. Eles fazem-nos sorrir e encorajam-nos para o sucesso. Eles estão sempre ali para nos ouvir, para nos elogiar, e estão sempre de corações abertos para nos receber. Neste dia particular para mim, onde comemoro um ano de publicações venha-se associar á festa. Á sua festa…á nossa festa…para o ano cá estaremos mais velhos é certo mas de certeza mais ricos de amizade, de solidariedade e amor com o próximo. Aproveito para lhe desejar um óptimo fim-de-semana na companhia de quem mais desejar. Se o passar sozinho não se esqueça de olhar para o lado. Os amigos estão lá, é só procura-los. efeneto.
Quem sou eu? Que faço aqui? Nesta praia improvisada Que me entra pela janela Da alma partida Desgastada... Sinto-me cansada... De uma vida já meio vivida Onde os sonhos se afundaram E os destroços me rodearam Nesta praia que ninguém conhece Perdida no oceano das esperanças Que também se afogaram... O terço já não me chega Mesmo que com ele rezasse... Resta-me o gurda chuva Que me servirá de vela E o barquito de papel Talvez reciclado... Para de novo me lançar Por esse mar adentro Em águas já mais calmas Até onde o vento me levar...
E num instável equilíbrio desafio as tuas suaves carícias, como ondas que me vêm beijar. Aqui neste instável equilíbrio entre a terra e o mar Aqui, onde apenas eu existo aqui onde me sento a sonhar.
Beijos e bom fim de semana, prolongado...apesar de reuniões e trabalho a dobrar.
menina... os pais morreram quando ela nasceu, a mãe a tê-la, o pai por ver a sua querida esposa a esfalecer...
abandonada...
tornou-se diferente...
os pais eram lavradores... seria mais uma mulher na lavoura, na apanha da azeitona e no arranque das batatas...
assim... foi para a cidade, Lisboa e lá estudou arte ...
este é um dos seus trabalhos... e que trabalhos pois meter o mar num apartamento não é fácil... mas nisso sai aos pais, lavradores... que nunca tiveram medo do trabalho
não...não é uma tentativa de criar um texto lindo e encantador porque não sou capaz disso... :) é apenas para dizer que gosto do vermelho, gosto do azul e gosto dos totós :)) e uma pergunta... porque não descai mais a mão que tem o guarda-chuva... é o ar que se torna tão leve como que por uma magia secreta e o faz elevar-se de uma forma tão estável que parece nem existir?... ou é a ondinha que eleva e mantem o cotovelo? ;) ahhhh... e gosto das rendas do mar que parecem cortinas pousadas...
Conforme o seu pedido, aqui vai a minha contribuição, para a imgagem desta moça de roupa vermelha. _______________
Enfim conseguiram. Malditos sejam. Sem fogo nos céus; tampouco as estrelas caíram; sequer avistei a Besta Escarlate. Acaso o seu número seria mesmo 666? O João, aquele do Livro das Revelações, escreveu por enigmas. E que enigmas! Indecifráveis. Não há prostitutas no céu; nem toque das sete trombetas; sequer as sete taças com o conteúdo da ira do Senhor. Foram-se os continentes... Retornaremos ao pó, poeira no fundo do grande oceano. Único; o último sinal do fim dos tempos. Trimmmmm. "Ah, é você? É, estava dormindo. Tive um sonho estranho, que o mundo se acabava em água. A exposição de Salvador Dali? Estou lembrado, nos encontramos lá. Um beijo, querida!"
Su, bem sei que já vai atrasado e não muito inspirado, mas não sei porquê a imagem dava-me duas sensações opostas - Alice no País das Maravilhas ou Bridget Jones...
Aqui segue o texto:
Há sempre um momento, que pode durar só um instante ou prolongar-se durante dias, meses e anos, em que sentimos a transição de menina a mulher. Durante esse período existe a sensação de não conhecer o chão que pisamos, a hesitação de dar um passo sequer, ainda não sabemos o que é ser mulher...
Para trás ficou o enquadramento em molduras douradas, as longas férias vividas à beira-mar, as horas perdidas a observar as nuvens em múltiplas formas imaginadas, salpicando céus azuis reflectidos nas águas prateadas, como mil sonhos por cumprir.
Mas aí compreendemos que entrámos num palco sem ter decorado o papel, artistas de circo caminhando na corda bamba de sombrinha na mão, em busca de um equilíbrio difícil de conseguir e um imenso receio de cair...
Chuvas e ventos fustigando o frágil barco de papel, no qual navegamos em pleno alto mar, sem leme, bússola ou vela, sem destino, rumo ou norte, suspirando pela serenidade da tela que abandonámos, aguardando marés de feição para seguirmos em frente com a nossa sorte, choramos a porta que fechámos!
Sabemos então o que temos de enfrentar, na magia do existir: ser mulher... também é aprender a navegar!
Vim até aqui, atrasada, e escrevinhei para aqui uma coisita que a inspiração ainda anda na folia do Carnaval.
Prenderam-me... Só porque gostava do vermelho, usava saia curta e vivia a sonhar. Passava dias sem fim presa naquela tela petrificada equilibrada. Mas hoje quando um grupo de crianças visitou o museu e por ali deixou um barquinho de papel acordei da letargia fiz magia e o vidro rebentei. Então o mar que estava gelado começou a derreter chegou até ao museu e quando tudo inundou todos puderam ver a "menina de vermelho" em alto mar a navegar no seu barquinho de papel.
marias: Mais outro texto fabuloso! Agora é que vão ser elas para encontrar imagens e músicas à altura! Muito obrigado pela participação, amiga. Beijinho grande.
No quadro imaginário da vida, Os oceanos invadem o teu mundo, Transfiguram o cheiro da terra molhada Num aroma a sangue, Em que navega o barco da felicidade Nas linhas cruzadas da magia.
Não sei pelo que optar... Se pelo abrigo de um guarda-chuva, E o abrigo de uma barco que me protege da furia das ondas Se pela sensação de sentir a chuva em mim, e então, sentir as ondas a elevar-me no mar!
Porquê abrigar-me da chuva? Porque não, deixar a chuva molhar-me? Isso é ser-se livre... é quando me sinto livre. Olhar para a chuva de frente e senti-la em mim...
Peço desculpa pela demora em responder a este teu desafio. De facto, após olhar bem para a imagem, lá pensei que só nuns momentos de inquietação misturada com algo mais suave me faria (mais) sentido dar-lhe seguimento. Espero que não te importes que assim tenha sido :) Então, foi o seguinte que saiu:
Em dois segundos, absorto e solvido, Deixou, o tempo, à estátua em frágil porte Um quadro de ondas soltas. Solta sorte A do barco, num cais de águas despido.
Olha-me a estátua, em carente pedido, Num chão que flutua em mero recorte. Cada palma da mão (erguida a norte) Segura e larga, indagando um sentido.
Só tinha dois segundos. Um reflexo Cravou-se nos meus olhos. Procurei Sem certezas, sem me encontrar. Sem nexo.
Foi na busca de um mar que me atirei Ao quadro. Ganhei relevo, convexo!
carteiro: Uma demora que foi "envelhecida" como as melhores coisas, logo tinha de resultar igualmente uma "coisa" (res) de "jeito" igual. Fabuloso! A ver se mantenho o nível em termos de imagem e de música seleccionada. Está espectaculaR!!!! :)) Muito obrigado.
Fico deveras contente com estas tuas palavras :) É claro que o nível será mantido! Pois, tendo sido as minhas palavras sobre o que senti, esse "nível" será certamente reflexo do que elas te fizeram sentir. :)
41 comentários:
Grande Imagem... =)
Atreveria me a deixar aqui um texto para ela:
Junto ao mar
Observo a minha vida
Pergunto-lhe se vale a pena remar
-É Claro, ao longe está a saída...
SaM*
[Entre o Céu e o Mar]
www.samuelrolo.blogspot.com
Á imagens que não necessitam de texto.
Venho agradecer a sua visita ao meu "Grito".
Voltarei com mais atenção a esta sua teia que capta muitos amigos comuns...
Beijo.
Imagem fantástica!
Quanto ao texto, vou pensar...
Jinhos!
O mar entrou pela sala... em vez de pela barra... lol!
AI! Isto é um desafio??? Então cá vai... (eh, eh, eh, eu avisei...) Era uma vez uma miúda que se penteava um bocado mal. Nesse dia, ela saiu de casa, mas teve de levar o seu guarda-chuva branco e vermelho, porque ela ia visitar um museu onde estava a chover. Nesse museu estava sempre a chover, de tal forma que as gotas da chuva até já estavam marcadas no papel de parede. Então, ela entrou no museu e ficou deliciada com um quadro que representava o céu e o mar, onde andava um barquinho de papel a flutuar pelas águas fora. Mas nesse museu andava lá uma outra miúda que era mesmo muito má e quando a primeira miúda estava a olhar de boca aberta para o quadro, a outra foi e pregou-lhe um grande susto e ela mandou um berro que partiu o vidro todo do quadro e depois tudo o que estava lá dentro veio cá para fora... a outra fugiu, e depois a miúda que se penteava um bocado mal ficou assim com um ar de quem está... de resaca!! Eh, eh, eh!! Olha, foi o que se arranjou assim à pressa... posso pedir-te a imagem emprestada para produzir assim um texto assim mais para o filosófico num dos meus 123456 mil blogues? ;-) Beijokas!!
Sózinha...
Sózinha?! Não!
Poderei construir para mim um quadro colorido, em tons alegres, que me transportem para o imenso mar, que me "ouve",tranquiliza-me e leva-me as mágoas em cada onda....E deixo-me levar...
Eu diria, existem imagems que dispensam palavras.
Boa semana.
Bjnhs
ZezinhoMota
O Mar imenso de solidão que me invade o peito…
Os torvelinhos de pó das cinzas que cai da minha mão…
O Guarda-Chuva que se equilibra numa outra…
As nuvens que se bailam pelo céu, nas alturas…
Os farrapos vermelhos que visto, para colorir a minha pele esbranquiçada…
O barco de papel que aguarda que uma onda gigantesca se suavize para o fazer flutuar e navegar,
Num rumo sem direcção certa…
Os tons azuis e acinzentados que se escorrem como lágrimas na parede,
As riscas verticais aprumadinhas em volta do Quadro Perfeito dos meus Sentires!!!
Beijinhos : )
Eu tive um sonho...
Um sonho onde encontrei um quarto forrado em papel azul.
Em papel azul e com lágrimas de mim...
Fiz dele o meu quarto. E nele coloquei uma enorme moldura.
Uma moldura que traria até mim o mar. O azul mar.
E então ouviria o som do mar, enquanto os barcos de papel transportariam os meus sonhos para o alto mar! Para lá do horizonte, onde o Céu se junta ao mar.
E no meu quarto tudo era tão mais azul!
"Quando invadiste o meu mundo,
nada nele era água,
nada nele era azul.
Quando invadiste o meu reino,
todas as cores se transformaram
num só tom que mantiveram,
até ao dia em que esse reino
decidiste abandonar.
Lágrima, chuva, onda e maré
e eu viajante, sem ponta de fé,
em pequeno e frágil barco de papel,
tantas vezes construído por minhas mãos
e lançado em oceanos profundos,
decorado com todos os sonhos,
que hoje se revelaram inúteis e vãos."
Carmen Zita Ferreira
30 de Janeiro de 2008
Entre o vermelho e o mar, busco o equilíbrio.
Beijos pra ti!
Carmen Zita Ferreira,
Adorei as tuas palavras.
sam; matchbox31; lenita; sandra daniela; op. louca; tons de azul e carmen zita; gerlane: Obrigado pelos vossos fantásticos textos. Tão genuínos e diversos; tão únicos quanto pessoais...de certeza de que esta imagem só pode estar cada vez mais rica e mais completa. Avalanches inteiras de palavras plenas formam o seu oceano interminável. ESPECTACULAR! ;)))
efneto e zezinho: De facto, tal como existem palavras que não necessitam de vestir uma imagem...há imagens que valem não sei quantas palavras! E as nossas tanto ficam bem vestindo-as como não...basta existirem, mesmo que olhando, têm razão! ;) Beijinhos.
teté: Em jeito de compassso de espera e de curiosidade, vou ficar então à espera. Beijinhos grandes.
tonsdeazul: De facto, as palavras dela estão admiráveis! ;) Beijinhos.
lenita: leva a imagem à vontade! É mesmo da net...mas se fosse minha a resposta seria igual! mas a única coisa que peço em troca é que me avises quando escreveres o tal texto num dos imensos e talentosos blogs que tens! ;)) beijinho grande.
acho que cada imagem é vista por cada um de nós de formas muito diferentes e isso é que é belo. podermos interpretar o mundo à nossa maneira!!
Sabes que eu vejo texto! :) O teu texto, o texto que tinhas em mente ao colocar a imagem. Excelente texto! :)))
Tenho algo para ti!
Bjo
Mimo-te
Recebi um mimo e, fui incumbida de repassá-lo. Repassei-o para ti, lá no meu cantinho.
Beijos!
Extenso é o mar
Como extenso é o sentimento q trago cmg
Ambos perigosos se com eles não soubermos lidar
scratching my head while watching this picture ... tricky but nice
:-)
so the lady in red is going to get wet?
hehehehe
Os pesares dividem as marés
A idade do ouro ainda tarda
Os anos passam como gotas varridas
Por um tempo que retrata o nada
Convido-te a saborear um absinto no meu espaço
pela Taça de Fino Ouro
Mágico beijo
Cada pequeno Olá, cada pequeno sorriso, cada pequena ajuda é capaz de salvar um coração magoado. Há um milagre chamado Amizade. Você não sabe como ela aconteceu ou quando começou, mas você sabe a alegria que ela traz e percebe que a Amizade é um dos dons mais preciosos que Deus nos concedeu.
Amigos são jóias preciosas, realmente. Eles fazem-nos sorrir e encorajam-nos para o sucesso. Eles estão sempre ali para nos ouvir, para nos elogiar, e estão sempre de corações abertos para nos receber. Neste dia particular para mim, onde comemoro um ano de publicações venha-se associar á festa. Á sua festa…á nossa festa…para o ano cá estaremos mais velhos é certo mas de certeza mais ricos de amizade, de solidariedade e amor com o próximo. Aproveito para lhe desejar um óptimo fim-de-semana na companhia de quem mais desejar. Se o passar sozinho não se esqueça de olhar para o lado. Os amigos estão lá, é só procura-los.
efeneto.
Quem sou eu?
Que faço aqui?
Nesta praia improvisada
Que me entra pela janela
Da alma partida
Desgastada...
Sinto-me cansada...
De uma vida já meio vivida
Onde os sonhos se afundaram
E os destroços me rodearam
Nesta praia que ninguém conhece
Perdida no oceano das esperanças
Que também se afogaram...
O terço já não me chega
Mesmo que com ele rezasse...
Resta-me o gurda chuva
Que me servirá de vela
E o barquito de papel
Talvez reciclado...
Para de novo me lançar
Por esse mar adentro
Em águas já mais calmas
Até onde o vento me levar...
Este é o meu singelo contributo.
Beijo
E num instável equilíbrio
desafio as tuas suaves carícias,
como ondas que me vêm beijar.
Aqui neste instável equilíbrio
entre a terra e o mar
Aqui, onde apenas eu existo
aqui onde me sento a sonhar.
Beijos e bom fim de semana, prolongado...apesar de reuniões e trabalho a dobrar.
eu escrevi... não sei o que aconteceu...
era uma cosa on sense...
e não está no outro post...
adelante:
menina... os pais morreram quando ela nasceu, a mãe a tê-la, o pai por ver a sua querida esposa a esfalecer...
abandonada...
tornou-se diferente...
os pais eram lavradores... seria mais uma mulher na lavoura, na apanha da azeitona e no arranque das batatas...
assim... foi para a cidade, Lisboa e lá estudou arte ...
este é um dos seus trabalhos... e que trabalhos pois meter o mar num apartamento não é fácil... mas nisso sai aos pais, lavradores... que nunca tiveram medo do trabalho
yayaya
vou mudar de comprimidos
não...não é uma tentativa de criar um texto lindo e encantador porque não sou capaz disso... :)
é apenas para dizer que gosto do vermelho, gosto do azul e gosto dos totós :))
e uma pergunta... porque não descai mais a mão que tem o guarda-chuva... é o ar que se torna tão leve como que por uma magia secreta e o faz elevar-se de uma forma tão estável que parece nem existir?... ou é a ondinha que eleva e mantem o cotovelo? ;)
ahhhh... e gosto das rendas do mar que parecem cortinas pousadas...
Conforme o seu pedido, aqui vai a minha contribuição, para a imgagem desta moça de roupa vermelha.
_______________
Enfim conseguiram. Malditos sejam. Sem fogo nos céus; tampouco as estrelas caíram; sequer avistei a Besta Escarlate. Acaso o seu número seria mesmo 666? O João, aquele do Livro das Revelações, escreveu por enigmas. E que enigmas! Indecifráveis. Não há prostitutas no céu; nem toque das sete trombetas; sequer as sete taças com o conteúdo da ira do Senhor. Foram-se os continentes... Retornaremos ao pó, poeira no fundo do grande oceano. Único; o último sinal do fim dos tempos.
Trimmmmm.
"Ah, é você? É, estava dormindo. Tive um sonho estranho, que o mundo se acabava em água. A exposição de Salvador Dali? Estou lembrado, nos encontramos lá. Um beijo, querida!"
Waiting for you is a sweet thrill
Like waiting for the wonderful spring
Watching the breeze below
It's fun to see the trees grow
Waiting for you is a sweet thrill
Like finding something tricky
Until the sea starts surrounding
But when will you be coming?
Su, bem sei que já vai atrasado e não muito inspirado, mas não sei porquê a imagem dava-me duas sensações opostas - Alice no País das Maravilhas ou Bridget Jones...
Aqui segue o texto:
Há sempre um momento, que pode durar só um instante ou prolongar-se durante dias, meses e anos, em que sentimos a transição de menina a mulher. Durante esse período existe a sensação de não conhecer o chão que pisamos, a hesitação de dar um passo sequer, ainda não sabemos o que é ser mulher...
Para trás ficou o enquadramento em molduras douradas, as longas férias vividas à beira-mar, as horas perdidas a observar as nuvens em múltiplas formas imaginadas, salpicando céus azuis reflectidos nas águas prateadas, como mil sonhos por cumprir.
Mas aí compreendemos que entrámos num palco sem ter decorado o papel, artistas de circo caminhando na corda bamba de sombrinha na mão, em busca de um equilíbrio difícil de conseguir e um imenso receio de cair...
Chuvas e ventos fustigando o frágil barco de papel, no qual navegamos em pleno alto mar, sem leme, bússola ou vela, sem destino, rumo ou norte, suspirando pela serenidade da tela que abandonámos, aguardando marés de feição para seguirmos em frente com a nossa sorte, choramos a porta que fechámos!
Sabemos então o que temos de enfrentar, na magia do existir: ser mulher... também é aprender a navegar!
Jinhos e bom feriado para ti!
A todos: Fabulosos!! :))
Vim até aqui, atrasada, e escrevinhei para aqui uma coisita que a inspiração ainda anda na folia do Carnaval.
Prenderam-me...
Só porque gostava do vermelho,
usava saia curta
e vivia a sonhar.
Passava dias sem fim
presa
naquela tela
petrificada
equilibrada.
Mas hoje
quando um grupo de crianças
visitou o museu
e por ali deixou
um barquinho de papel
acordei da letargia
fiz magia
e o vidro rebentei.
Então o mar
que estava gelado
começou a derreter
chegou até ao museu
e quando tudo inundou
todos puderam ver
a "menina de vermelho"
em alto mar
a navegar
no seu barquinho de papel.
Beijinhos
marias: Mais outro texto fabuloso! Agora é que vão ser elas para encontrar imagens e músicas à altura! Muito obrigado pela participação, amiga. Beijinho grande.
Haja inspiração!Mas tentarei escrever um sim!
Beijos!
kátia: Então quando houver está o espaçinho reservado por ti à tua espera. Um beijo enorme. ;))
No quadro imaginário da vida,
Os oceanos invadem o teu mundo,
Transfiguram o cheiro da terra molhada
Num aroma a sangue,
Em que navega o barco da felicidade
Nas linhas cruzadas da magia.
Beijos Infinitos
Não sei pelo que optar...
Se pelo abrigo de um guarda-chuva,
E o abrigo de uma barco que me protege da furia das ondas
Se pela sensação de sentir a chuva em mim, e então, sentir as ondas a elevar-me no mar!
Porquê abrigar-me da chuva?
Porque não, deixar a chuva molhar-me?
Isso é ser-se livre... é quando me sinto livre.
Olhar para a chuva de frente e senti-la em mim...
borboleta: Muito obrigado, querida vizinha. Está adorável! Beijinhos grandes.
taliesin: Uma pequena pérola. Deliciosamente Lindo!! Que me cruze sempre contigo...beijos infinitos!
Peço desculpa pela demora em responder a este teu desafio.
De facto, após olhar bem para a imagem, lá pensei que só nuns momentos de inquietação misturada com algo mais suave me faria (mais) sentido dar-lhe seguimento. Espero que não te importes que assim tenha sido :) Então, foi o seguinte que saiu:
----------------------------
----------------------------
Em dois segundos, absorto e solvido,
Deixou, o tempo, à estátua em frágil porte
Um quadro de ondas soltas. Solta sorte
A do barco, num cais de águas despido.
Olha-me a estátua, em carente pedido,
Num chão que flutua em mero recorte.
Cada palma da mão (erguida a norte)
Segura e larga, indagando um sentido.
Só tinha dois segundos. Um reflexo
Cravou-se nos meus olhos. Procurei
Sem certezas, sem me encontrar. Sem nexo.
Foi na busca de um mar que me atirei
Ao quadro. Ganhei relevo, convexo!
Nem dois segundos foram, e acordei...
carteiro: Uma demora que foi "envelhecida" como as melhores coisas, logo tinha de resultar igualmente uma "coisa" (res) de "jeito" igual. Fabuloso! A ver se mantenho o nível em termos de imagem e de música seleccionada. Está espectaculaR!!!! :)) Muito obrigado.
Fico deveras contente com estas tuas palavras :)
É claro que o nível será mantido! Pois, tendo sido as minhas palavras sobre o que senti, esse "nível" será certamente reflexo do que elas te fizeram sentir. :)
carteiro: Então, para breve logo me dizes da tua justiça! ;))
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