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sábado, 16 de fevereiro de 2008

Qual é a vossa constelação?!

Quando eu era pequenita, a minha avó, e também a minha mãe, costumavam-me dizer que não devia contar as estrelas. Era um acto que resultava numa coisa má, pois podiam aparecer-me sinais no corpo. E então eu contava às escondidas, não sei bem de quem, com a estranha sensação de que estava a infrigir uma qualquer lei sagrada e ancestral. Na ausência da amiga Lua, andava sempre, literalmente, com o nariz espetado na noite, em alturas de céus negros e brilhantes, descobrindo os quatro cantos possíveis às posições das estrelas. Se de dia me entretinha com os desenhos das nuvens, à noite desenhava com as estrelas…e talvez tenha sido assim que me surgiu este gosto urgente pelo desenho e pela pintura. Também se “escreve” com as imagens.
Não pedia desejos. Esquecia-me de o fazer perante a beleza das “estrelas” que “caiam”. Só mais tarde, na varanda da casa da minha prima Sandra, algures no Norte, até às tantas da madrugada, na companhia do voo rasante dos morcegos, de um bom cobertor, almofadas e do nosso piquenique nocturno, é que ficávamos em grandes conversas, enquanto esperávamos os desejos, à conta da queda de umas quantas estrelas. O céu é mais límpido e está longe das luzes e dos fumos das cidades.
Hoje em dia, não é que eu não tenha desejos, mas voltei àquela fase da infância em que me deleito a olhar para os céus, admirando e desenhando todas as formas possív
eis e impossíveis; descobrindo os nomes oficiais das constelações. A companhia é outra mas a hora continua a resultar na mesma: de madrugada… enquanto passeio o meu Sky!
Lembro-me, há muitos anos atrás, da altura em que descobri que estando a olhar para o céu e para as estrelas é estar a olhar para o passado. Fiquei “assombrada”! A minha mente não conseguia fazer a ginástica necessária para entender esse raciocínio. Não conseguia perceber como é que podia estar, no presente, a observar uma estrela que poderia já não existir. Fazia-me cócegas no inteligível tentar compreender que poderia estar a olhar para um eco do passado. Que o brilho das estrelas demoram uma determinada quantidade de anos-luz (distância percorrida pela luz durante um ano, a uma velocidade de quase 300 000 km/s!) a chegar até nós; que chama-se de magnitude aparente à intensidade do brilho que vemos nas estrelas; que a cada temperatura superficial das estrelas corresponde uma determinada cor; que existem enxames estelares, nebulosas e maternidades de estrelas, entre outras coisas espectaculares e dignas de nota.
Sempre admirei a Constelação de Orion. Antes de saber que era assim que se chamava, seguia, quando era a posição dela no meu horizonte de céu, as três irmãs. Aquelas três estrelinhas que se seguem em linha recta, muito juntinhas umas às outras, como se estivessem numa carreirinha. Mais tarde, é que aprendi, por mote próprio, que faziam parte de uma constelação, e eram designadas pelo “cinturão de Orionte”. Neste momento, todas as noites, descubro-a bem visível enquanto ando de novo com o nariz espetado nas estrelas. Está aí bem em cima de nós!
Esta constelação é conhecida desde a Antiguidade. Nela, os Sumérios viam a figura do seu herói Gilgamesh (4000 a.c.). Surge numa escultura de um templo egípcio de cerca de 3285 a.c., com o nome de “Sahu”. Para os Acádios tinha o nome de “Uru-Na-Na” (a Luz do Céu) e para os Assírios e Caldeus era “Dumu-Zi” (Filho da Vida). Ficou conhecida, contudo, com o nome que lhe foi atribuído nos primórdios da civilização grega: Orionte. Segundo a mitologia, era um gigantesco caçador, filho de deuses, que tinha crescido tanto que podia caminhar com os pés no fundo do mar e a cabeça acima da água. Usava uma moca e uma pele de leão. Fazia-se acompanhar pelo seu cão Sírio. Foi companheiro de caça da deusa Diana. Perseguiu as Plêiades durante cinco anos, e estas só conseguiram escapar com a ajuda de Zeus, que as transformou em pombas, colocando-as no céu, entre as estrelas. Apaixonou-se por ele Eos, a Aurora, e diz-se que a deusa continua ainda a enrubescer todos os dias com a recordação desta paixão, explicando-se, assim, a cor do céu ao amanhecer. Diz a lenda que morreu com uma flecha enganada de Diana, outras dizem que foi um escorpião que perseguiu, picou e matou este gigante. Com a sua morte foi levado para o Tártaro, e aí tan
to o gigante como o seu cão foram convertidos em constelações. Quando
se avista Órion no céu não se vê a constelação de Escorpião, e vice-versa.
Mas na Astronomia herda-se apenas o nome que lhe foi dado pela Antiguidade. O mito fica para trás e a ciência informa-nos que o Inverno do hemisfério norte é uma excelente época para a ver nas primeiras horas da noite. As estrelas que formam o cinturão são chamadas de Delta (920 anos-luz), Épsilon (1340 anos-luz) e Zeta (920 anos-luz). São estrelas muito quentes, por isso revelam uma cor azulada. No trapézio formado pela restante constelação destacam-se uma das estrelas mais brilhantes, a gigante vermelha Alfa (também chamada de Betelgeuse, a 430 anos-luz) e a sul do Cinturão uma nebulosa, que é considerada uma das mais belas dos nossos céus. Está situada a uma distância que ronda os 1400 anos-luz e tem um diâmetro superior a 20 anos-luz. Pode ser detectada a olho nu, em local adequado. É um ninho onde se estão a formar novas estrelas, com matéria suficiente para formar dez mil estrelas como o
Sol. Aconselho-vos um livro fantástico: MITOS NO CÉU, de António Magalhães, Editora Gradiva.

...isto só porque ando a olhar para as estrelas...

34 comentários:

Teté disse...

Olhar para as estrelas é bommmmm!

Uma vez, estive de férias com uma amiga em Vila Nova de Ourém, fiquei espantada de ver tantas estrelas no céu... Nem queria acreditar que aquele era o mesmo céu de Lisboa... Em que assim a olho nu só se vêem bem as Ursas (maior e menor) e a tal estrela polar (ou da manhã?).

Adorei esta tua história/lenda! Fico com a sugestão do livro...

Jinhos e bom fim de semana para ti! Festinhas para o Sky e a Átia!

oArtista disse...

Também eu gosto de passear à noite, enquanto vejo as estrelas e ouço o mar...
Interessante esse post.
E as imagens dizem muitas vezes tudo o que não conseguimos expressar por palavras.
Um beijo.

muguet disse...

és um verdadeiro doce, linda su...

...e sinceramente quem se sente honrada com estas visitas virtuais sou mesmo eu, em poder partilhar o teu mundo e em te ter no meu cantinho, que só fica bonito porque recebe a brisa suave, delicada e sempre mágica das palavras, as tuas e as das outras meninas lindas...
obrigada a ti, por me presenteares com estas pérolas magníficas que são a tua presença :))

beijo grande..sabor a boa amizade virtual

era giro, um dia, encontrarmo-nos as três, eu, tu e lenita, para tomarmos o tal chazinho ou café :)) e tagarelarmos...da vida, da cor, dos aromas, das marés e dos ventos, dos fios de seda e das impressões... e dos carros novos ;)

Manuela Peixoto disse...

confesso que não sou grande conhecedora de constelações, mas que passo horas a olhar o céu, ai isso passo. Adoro ver as estrelas...

©carmen zita disse...

Consigo perfeitamente imaginar-te de narizinho para o ar a observar as estrelas. Aliás, é uma imagem verdadeiramente reveladora de "ti".
Adorei o texto!
Beijos grandes e bom fim-de-semana!

muguet disse...

a forma como escreves é simplesmente encantadora... seja sobre as estrelas, sobre o amor, sobre o tempo ou sobre a alma aberta...

beijo...sabor a encanto

Oliver Pickwick disse...

A minha é Cão Maior, mesmo por que é a mais visível aqui do hemisfério sul. A minha estrela favorita é Sírius, pertencente à esta constelação. Mas gosto também das Três Irmãs, da Estrela D'alva (na verdade o planeta Vênus), de Procyon, pertencente à Cão Menor, dentre outras.
Faz muito bem em olhar para as estrelas. Além de olhar, de vez em quando ainda sorrio para elas.
Até hoje tenho um telescópio doméstico que ganhei de presente aos vinte anos.
Post precioso, começou como uma crônica e terminou como um artigo. Aprecio suas habilidades.
Um beijo!

Susana Júlio disse...

teté: Então não é?! Desligar do que temos por uns instantes e pensar que somos tão ínfimos perante a grandeza deste Universo, do qual também fazemos parte! Vila Nova de Ourém?! Terra da Carmen Zita! ;) É verdade...aí vêem-se muito bem as estrelas. O livro é entre o mito e o científico, mas tem muitas informações que se lêem bem. Beijinhos grandes, amiga.


oartista: É uma das minhas coisas preferidas, também: associar o passeio ao mar e aos céus...é verdade, as imagens também têm muito poder! ;)
Beijinhos.


muguet: Olha para mim toda babada! Estas coisas não se dizem senão corro o risco de ficar toda convencida! ;) Quem sabe um dia não nos encontramos as três algures num cházinho ou cafézinho bem agradável?! Acho que era uma excelente ideia! Muito obrigado pelas tuas palavras...estas é que são de um encanto extraordinário, cheias de arte e de carinho, mesmo que através do virtual! :))) Muitos beijinhos bem grandes envoltos em fios de seda aqui da Teia.

nelinha: É uma sensação de desprendimento tão boa, não é?! :)))) Beijinhos.


carmen zita: É, já me conheces há muitos anos...mas achei a engraçada a tua imagem que fizeste de mim! À conta disso, já perdi uma data de vezes o Sky! O que vale é que ele encontra-me sempre! Obrigado, grande amiga. Beijinhos ENORMES.

oliver: Pois é, Sirius é o cão que acompanhava Orionte, fazendo parte desta constelação. Estrela D`Alva fez-me lembrar a música Alta Noite da Marisa Monte (que está a tocar no Reflexos, aliás!). Eu também sorrio...ainda não perdi esse vício utópico...falar mesmo ainda é com a Lua! ;)
Um Telescópio?! Adorava ter um...Ninguém me ofereceu um aos vinte! Que prenda espectacular! És um sortudo! Muito obrigado pelas tuas palavras...especialmente vindas de um talentoso expert da escrita que admiro imenso!
:)) Beijinhos.

muguet disse...

cada um recebe aquilo que semeia... parece muito fatalista mas não :)
tu tens o carinho, a amizade e a ternura contigo, vinda dos quatro cantinhos de cada estrelinha em que tocas, porque tu és carinho, amizade e ternura :)

os beijinhos envoltos em fios de seda têm sabor bom...a mil sabores :)

Liz / Falando de tudo! disse...

Isso nos mostra que tem cultura em olhar estrelas!! Nossa uma verdadeira liçao sobre as constelaçoes!!
Passei pra te agradecer pela visita que voce me fez, me dando forças sobre o fato de minha irma ter cancer, valeu mesmo!!
Nao me lembro se ja te aradeci, por isso vim te agradecer, merci!
Volte sempre que quiser no meu cantinho!

un dress disse...

...caio muito por isso mesmo: olhar...

desconheço as constelações e quase só fixo numa estrela de cada vez...vejo que se agrupam em manchas que sei de gases e múltiplas matérias incandescentes mas no fundo não é relevante...

aprofundo sempre mais o brilho das estrelas...pequenas ou sozinhas...

aquela que aparece ao anoitecer...essa desnorteada:
a primeira da noite...:)






.beijO

Sandra Daniela disse...

Não percebo muito de constelações, mas gostei de ler o que escreveste!

Sabes a mim também me ensinaram que não se devia nem apontar nem contar as as estrelas...Mas um dia depois de ver um filme em que me emocionei imenseo, decidi que sim... vou olhar as estrelas e quero acreditar que uma delas estara lá a sorrir para mim...

beijinho e boa semana

Azer Mantessa disse...

felt like a journey into the sky here :-)

unfortunately, the only star i could reach just the starfish on the beach. will try reaching them while my feet on the ground.

:-)

Som do Silêncio disse...

É uma delícia ler-te!
Obrigada por me dares essa oportunidade!

Bjs

O Árabe disse...

Tenho, também, uma fascinação pelo céu, élas estrelas... e pelas lendas antigas e belas. Excelente post, amiga!

O Profeta disse...

A minha constelação fica para além deste universo...fascinante o teu texto...

Doce beijo

MIMO-TE disse...

Impressionante como consegues transmitir tanta informação num único post :) e ainda nos pões a sonhar!!

Bjo
Mimo-te

PG aka Scorpion disse...

É fantástico olhar para o céu estrelado..mas é cada dia mais díficil de o fazer..acho que por um lado faz-nos sonhar, por outro faz-nos pensar que poderemos ir tão longe quanto as estrelas..pois tudo não passa de um sonho..cabe a nós decidir fazê-lo real..

jinhos
PG

mixtu disse...

e fazes bem em olhá-las...
aliás eu ...
yayaya
mais a vê-las passar, pois há estrelas que não estão fixas...

revi-me no teu texto... estrelas que já não existem, outras que existem à milhões de anos e não se vê...

não contar... nasciam "cravos" nas mãos...

e guardar uma estrela para um ente querido...

estrelas... quem as não vê?

abrazos serranos em céu estrelado

mixtu disse...

... serra da estrela

Porcelain disse...

Su! Que coisa linda a ideia da Muguet, não achaste? É curioso, porque hoje passei a tarde a pensar em como gostaria, assim houvesse possibilidade, de estar contigo e com a Muguet pessoalmente... acho que formamos um trio maravilha, vocês não acham?? Ah, ah, ah! :-D Que coisa deliciosa, esta nossa amizade virtual, tão linda, que veio surgindo devagarinho mas ficou tão grande tão depressa... estamos numa sintonia tão boa, vocês também sentem assim? :-D

Olha e quanto ao teu post... incrível, porque o meu constante descontentamento nunca me deixou olhar os céus com calma e tranquilidade... sempre olhei sem ver, olhava porque olhar me enchia o peito de esperança... desprendimento, sim, libertação... certeza de que vai ficar tudo bem...

Como se algures lá no céu alguém guardasse para mim um presentinho que havia de chegar na altura certa...

Mas ao invés de sentir pena de nunca ter tido grande disponibilidade de alma para olhar os céus como deve ser, prefiro pensar que se trata de um caminho que agora posso rasgar, assim que houver um bocadinho mais de disponibilidade!

Há uns anos andei mais disperta, quando terminei o meu curso, por causa de um livro do Nuno Crato, que ele veio apresentar à minha Escola Superior de Educação e que se chama "Zodíaco - Constelações e Mitos"; daqueles livros que deixei mesmo a meio pois apercebi-me de que não estava a tirar o devido partido... há muita informação interessante a respeito, o mundo das estrelas é um mundo mágico que a minha alma tem pedido para que eu explorasse um pouco mais...

O meu pai também é grande apreciador, ele é dos sortudos que teve um telecópio de presente!! Acreditas que esse instrumento maravilhoso está ali na sala, apontado à Lua e eu ainda só dei uma espreitadelazinha? Tenho andado, de facto, muito concentrada em mim mesma... espero os próximos tempos me permitam descentrar-me um pouco e viver um pouco mais "para fora"! Colocar em dia tantas coisas que devo a mim mesma!

Houve uma altura em que estivémos mesmo para ir, eu e os meus pais, a uma daquelas noites que, por vezes, são organizadas em castelos e pontos altos... não me ocorre agora o nome que habitualmente se atribui a esses eventos, mas de Verão são relativamente frequentes, um pouco por todo o país e destinados sobretudo a público infanto-juvenil...

Eu olhava sobretudo para pedir desejos, sabes? ... Já me tinha detido um pouco a pensar nessa ideia de que olhar para as estrelas é olhar para algo que já não existe... e realmente, que confusão faz! A ideia do que é o tempo dilui-se totalmente... a minha mente diz-me assim: e a uma escala tão grande em relação à tua, isso de a estrela existir no mesmo momento em que tu te estás a aperceber dela ou não deve fazer grande diferença, deve! ;-D

Olha, linda, adorei o teu post... este então está fenomenal... falavas de sinais... pois encaro este post como mais um sinal de que a minha reclusão dos últimos tempos chegou ao fim!

Beijokas muito, muito, muito graaandes!!!

Dark-me disse...

Grd som!!

De constelações não percebo nada mas adoro observar o céu à noite.
Há mto pouca coisa tão bela qto ele.

Dark kiss

Matchbox32 disse...

Hummm...
eu ando a ver muitas estrelas mas, não ando a olhar para elas! Lol!

muguet disse...

su linda...faltas tu :))

vai lá ver o que nós andamos a planear...se conseguires descobrir no meio de tanta meada desenrolada e diz o que achas... :)

beijo, querida...com sabor a ideias loucas ;)

Unknown disse...

Enviei-te um e-mail a perguntar-te se me podias enviar os livros...Mas não me respondeste??!!!....Diz-me o seu custo com as despesas de envio e eu faço a transferencia bancária...

Bjnhs

ZezinhoMota

impulsos disse...

Su
Que boa e bela lição estelar me deste tu agora...
Sempre gostei de as admirar também, embora não sabendo nada do mistério e das lendas que as envolvem.
Já não sei muito bem em que ano foi, mas sei que foi na década dos 90, que estava prevista uma chuva de estrelas. Como era Verão e estava de férias na minha aldeia de berço, combinou-se logo uma noitada em campo aberto(na eira onde se estendia o milho ao sol para secar), cada um levou algo para comer e com várias mantas estendidas no chão. lá nos deitamos sobre elas, de nariz posto no céu, esperando que a tal chuva de estrelas começasse...desilusão total, não houve o tão anunciado espectáculo gratuito.
Mas valeu pelo convívio!

O teu texto, está muito bom, como sempre!

Beijo

Kátia disse...

A minha avó querida que me ensinou a olhar as estrelas e falava das constelações com maestria.Isso de ter sinais no corpo também me diziam,mas teimosamente insistia em apontá-las! Até hoje faço isso e espero perpetuar esse ato para meus rebentos futuros.
Lindo post,lindas fotos!
Beijo,beijo,beijo!
P.S:Pra onde envio o texto da "imagem sem texto" ?Fiz um pequenino escrito.
:)

Higino disse...

Passei por aqui e gustei do que vi e ouvi.Parabéns Suzana.

carteiro disse...

Ah, e eu que, na minha ignorância, pensava que só pela minha aldeia se dizia isso de aparecerem sinais quando se contavam estrelas :)
Bem, adorei ler este texto. Eu não sei muito desta matéria mas lá que é fascinante... é!

p.s. convidei-te, nos selos, a um pequeno e fácil desafio, caso estejas interessada :)

lua prateada disse...

Achei a tua história o máximo pois, quando era pequena era a mesma coisa me diziam tudo isso , que ficava com verrumas nos dedos se apontasse as estrelas.
Mas elas sempre me fascinaram tanto que sempre as olhava como sendo a coisa mais linda e incógnita...ainda hoje assim penso e adoro olhá-las.
Quando miuda morava no campo e lá sim eu podia ver todas elas era maravilhoso.Hoje moro na cidade e nem se veem, mas eu sei como vê-las...
Beijinho prateado com muito carinho
SOL

susemad disse...

Ai tens andado a olhar as estrelas!? :)
Pois eu também nunca pude contá-las, pois a minha mãe sempre dizia que se as contasse ficaria com cravos nos dedos. E pronto lá tinha que as contar, às escondidas, com os olhos! :)
Beijinhos

Liz / Falando de tudo! disse...

Mais uma vez senti vontade de cim olhar este teu céu chieo de estrelas!!
Deixa eu te dizer, a musica deste teu blog é linda, mas a do "reflexo do espectro", esta com problema, toda vez que a gente entra ela fica enrolada, entende, e fecha a pagina sozinha! Bem volto autra vez la, depois que tu tiver reparado ta bom?
Beijos
Obrigado pela força!

oceanus disse...

Fico parada no tempo a olhar as estrelas...é uma verdadeiro fascinio.

Também contava estrelas ...

Lindo!

bjs do fundo do OCeanus

~ Marina ~ disse...

Tenho cá, comigo, a impressão de que buscamos as estrelas porque nossas almas precisam caminhar em um universo no qual elas sejam mais que um sopro, sejam luz.

Teu texto me trouxe recordações de coisas que eu fazia, quando menina, na minha cidadezinha do interior, onde o céu à noite, parecia um tapete estrelado e, quando eu contava estrelas, ouvia as pessoas dizerem que nasceriam verrugas em meu corpo. Mas, pela imensa atração que eu sentia por elas, nunca deixei de contá-las e, mesmo hoje, ainda me surpreendo a fazer isto.

Beijos pra ti!